Comentei algumas vezes que não temos ainda uma visão clara de como estaremos em 20-30 anos, especialmente quando se considera o avanço exponencial da tecnologia (dessa vez AI, Data & afins).
Já essa matéria da McKinsey me fez pensar como estarei eu mesmo daqui 20-30 anos, pois então farei parte do grupo apontado com mais de 65 anos a partir de 2050: https://www.mckinsey.com/mhi/our-insights/living-longer-in-better-health-six-shifts-needed-for-healthy-aging?cid=other-soc--mip-mck-oth---&sid=8434808565&linkId=193973574
A mesma coisa sobre como será a nossa sociedade em si. Não vi lá números exatos, mas imagino que em 2050 seremos algo como o que o Japão ou a Itália já são hoje.
Será que as pessoas (visão individual) estão se preparando adequadamente para quando provavelmente não terão o mesmo "pique" ou renda?
Analogamente, será que a sociedade igualmente está se preparando para uma mudança profunda na proporção de pessoas trabalhando versus aposentadas (na média global vai cair de cerca de 12 para cerca de 4 por 1).
E ainda, será que os governos estão hoje tomando as ações de: - Saúde pública preventiva que promovam uma melhor condição média da população (e consequentemente custos médios com saúde menores e mais pessoas capazes de seguirem economicamente ativas após os 65 anos). - Reformas econômicas necessárias para mitigar riscos de déficit previdenciário quando a proporção de aposentados crescer, assim como dos custos com saúde no futuro (afinal, a conta vai chegar cedo ou tarde). - Planejamento de quais serviços públicos serão mais necessários/demandados daqui 30 anos e o que precisar começar ser construído ou formado a partir de agora.
Aproveitando, acho interessante como esse tipo de discussão acaba não fazendo parte da agenda pública/política de forma clara e transparente.
E por fim, como será o papel da tecnologia ajudando e suportando uma pirâmide demográfica tão diferente?