Um tema que nunca tem fim: Cultura de Inovação!
Afinal, é algo que nunca está “terminada” ou “finalizada”. Precisa ser construída, cultivada e promovida à cada dia.
Não adianta achar que se trata de um "projeto" ou uma "campanha".
Trata-se de uma nova forma de operar, e como tal, como foi muito bem comentado na matéria a seguir da McKinsey, depende diretamente da liderança, que precisa dar o exemplo na abertura ao risco de falhar: https://www.mckinsey.com/capabilities/strategy-and-corporate-finance/our-insights/taking-fear-out-of-innovation
Como comentei em outra ocasião, sou adepto da visão de que a inovação acontece a partir das pessoas, e quando se fala de inovação, a grande questão é como criar algo (ou fazer um novo uso de algo já criado) que nos permita entregar mais valor para alguém.
Ao contrário do que muitos imaginam, a inovação não se dá apenas em temas super badalados e com exposição ao mundo externo, como a criação de um novo produto ou serviço, mas também é igualmente inovação quando se impacta e transforma um processo ou competência interna da organização.
Seja qual for o caso, outro "mito" é pensar que inovação se dá apenas com a criação de novas tecnologias, quando na verdade muitas vezes a inovação do simples uso novo e criativo de alguma tecnologia já existente, ou mesmo a partir de iniciativas sem relação direta com aspectos "tecnológicos" propriamente ditos.
É por isso que acredito piamente que qualquer pessoa na organização pode ser um agente da inovação.
Todos, independente do cargo, papel, formação, ou background técnico pode ter aquele "estalo mágico" com uma ideia inovadora.
Sendo assim, na minha humilde opinião (baseado na experiência prática no tema), o grande desafio e aquilo que permite a uma organização se diferenciar e escalar a sua capacidade de inovar é:
1) Fomentar a que as pessoas interajam e compartilhem ideias. Não basta que as pessoas tenham ideias (e todo mundo tem alguma), é preciso que elas se sintam à vontade e incentivadas a comunicar e expor as suas ideias.
2) Criar fóruns e mecanismos de maturação das ideias. Elas na maior parte das vezes não nascem prontas, precisam ser lapidadas, evoluídas e agregadas com outras ideias complementares para aí sim fazerem sentido prático.
3) Prover os mecanismos e funding para a implementação. Toda inovação só concretiza o seu destino quando é colocada em prática e deixa o mundo das ideias para entrar no mundo da realidade.
4) Divulgar, premiar, replicar e escalar. Os cases de sucesso precisam ser celebrados e recompensados. As pessoas precisam ser reconhecidas e todos devem sentir que possuem os canais abertos para serem agentes da inovação.
5) Estudar, aprender e evoluir. Certamente não haverá apenas sucessos, por isso é preciso avaliar cada case, inclusive os de fracasso ou abaixo das expectativas, que precisam ser estudados e servir como aprendizado e assim criar um ciclo virtuoso de evolução!