Recentemente tive a oportunidade de fazer um Master pela Singularity University sobre AI, mas dessa vez com um enfoque claro para a liderança.
O objetivo foi como formar uma visão executiva capaz de: - Ampliar o repertório de aplicações de AI além dos buzzwords e hypes geradas pela mídia.
- Preparar as organizações sobre as consequências para os negócios e os novos drivers estratégicos que surgem a partir do novo paradigma do uso de AI.
- Criar um plano de ação estruturado e realista para introduzir AI dentro da estratégia organizacional.
- Analisar os desafios e oportunidades para a adoção da AI nas empresas.
Como diz aquela frase já tornada famosa nos últimos tempos: "A Inteligência Artificial não vai substituir as pessoas. Elas serão substituídas por quem utiliza AI".
Estou no time dos que acreditam que AI vai aprimorar as competências dos humanos (e não substituir os seres humanos).
E essa visão só foi reforçada por esse master. E vale considerar que a Generative AI é só a ponta do iceberg.
A AI em muitas das suas mais diversas aplicações como ChatGPT, Microsoft CoPilot, Google Bard e afins é mais ou menos como o que o MS Office significou há uns 30 anos atrás: uma ferramenta que ampliou radicalmente as competências profissionais das pessoas.
Nessa mesma linha vale se preparar para incluir o “prompt engineering” na sua lista de skills profissionais que hoje já se mostram um diferencial, mas que em pouco tempo passarão a ser um pré-requisito. A régua vai subir!
E extrapolando o aspecto individual, o uso de AI será decisivo também paras as organizações.
É difícil imaginar qual empresas que não a utilizem possam se manter competitivas no longo prazo frente as que utilizam.
Mesmo em negócios que em um primeiro momento não transpareçam qualquer aspecto ou viés “digital”, AI poderá desempenhar um papel de enriquecimento da oferta de valor (que é diretamente aparente ao consumidor) quanto um aumento da eficiência operacional (que tende a ser indiretamente percebida pelo cliente).
E essa somatória de valor agregado e eficiência operacional certamente será capaz de trazer um diferencial competitivo que poderá significar o sucesso ou fracasso de qualquer empresa.