Quantas e quantas reuniões não poderiam ser transformadas em um simples e-mail ou mensagem do WhatsApp?
Quantos comitês não poderiam ser transformados em dashboards e KPIs para gestão à vista?
Posso parecer repetitivo (e provavelmente estou sendo) mas essa questão da "cultura de reuniões" segue sendo um dos maiores ofensores da qualidade, produtividade e engajamento dentro das organizações!
E acredito que quando formos contabilizar os reais custos disso, valeria considerar não apenas o tempo e custo direto das reuniões, mas também o que talvez possa ser chamado de custo "indireto".
Me refiro às incontáveis horas de trabalho para gerar materiais que serão utilizados nas reuniões, muitas vezes sem valor concreto já no dia seguinte à reunião (quando serão "jornal de ontem").
Aqui mais uma matéria/pesquisa, dessa vez da Computerworld apontando em números aquilo que a experiência empírica já demonstra no dia a dia há algum tempo: precisamos rever e ajustar nossa cultura atual de reuniões: https://www.computerworld.com/article/3690608/unnecessary-meetings-draining-employee-productivity-report.html
Esse é um tema essencial para qualquer organização que queira dar um salto em eficiência operacional, ao mesmo tempo impactando positivamente a satisfação e engajamento das suas pessoas.
Quando falamos em transformação digital, creio que devemos expandir a questão para o day after à transformação, ou seja, como evoluir também naquilo que chamo de "Operação Digital", algo que fatalmente passa por essa questão das reuniões.
E verdade seja dita, isso só se muda de forma integral, perene e sustentável nas organizações se for encarado como uma transformação cultural.
E nesse sentido, reitero o de sempre: Cultura não se compra nem se copia, tampouco existe subscrição em "Culture as a Service".
Cultura se cria e se cultiva no dia a dia a partir do exemplo da liderança!