No & Low-code

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No & Low-code é uma abordagem revolucionária na camada New Tech do CIO Codex Agenda Framework que representa um avanço significativo na democratização do desenvolvimento de software.

Esta metodologia responde ao crescente desafio das organizações em acelerar a transformação digital e a inovação tecnológica, permitindo a criação rápida e eficiente de aplicações por usuários que não necessariamente possuem conhecimento técnico aprofundado em programação.

O conteúdo complementar discorre sobre as nuances do No & Low-code, sua aplicabilidade em diversos cenários empresariais e seu potencial em agilizar o desenvolvimento de soluções de TI e a operacionalização de ideias.

A introdução ao No & Low-code destaca como essa abordagem está remodelando o desenvolvimento de software, tornando-o mais acessível e menos dependente de recursos de codificação intensivos.

São exploradas as plataformas que permitem que profissionais com diferentes graus de expertise técnica contribuam para a criação de soluções digitais, e como isso está alterando a dinâmica das equipes de TI, estimulando a colaboração interdepartamental e facilitando a inovação em toda a organização.

Este conteúdo mergulha nos benefícios proporcionados pelo No & Low-code, como a redução do tempo de desenvolvimento, o empoderamento dos usuários de negócios e a otimização dos recursos de TI.

É abordado como essa metodologia apoia a prototipagem rápida, o teste e a implementação de aplicações, permitindo ajustes iterativos alinhados com o feedback do usuário final e os objetivos de negócios.

São examinados também os desafios e considerações estratégicas ao adotar plataformas No & Low-code, incluindo a integração com sistemas existentes, a manutenção da governança e controle de qualidade e o equilíbrio entre a agilidade do desenvolvimento e a necessidade de soluções escaláveis e seguras.

A discussão enfatiza como uma abordagem guiada por melhores práticas pode maximizar o valor das iniciativas No & Low-code, enquanto mitiga os riscos potenciais.

Por fim, o conteúdo aborda como o sucesso das iniciativas No & Low-code pode ser medido, considerando não apenas a eficiência do desenvolvimento, mas também o impacto no negócio, a qualidade do produto final e a satisfação do usuário.

A importância da formação contínua e do desenvolvimento de competências para profissionais que atuam com No & Low-code é ressaltada, assegurando que as organizações possam manter uma oferta de soluções tecnológicas inovadoras e alinhadas com as tendências do mercado.

Visão Prática

Ao considerarmos a implementação de tecnologias de No & Low-code dentro das organizações, é crucial não apenas executar, mas sim desenvolver uma visão estratégica abrangente que aborde questões fundamentais.

Esta abordagem deve contemplar desde a identificação de processos, produtos e serviços afins, até a análise minuciosa dos casos de uso, modalidades de No & Low-code, investimentos necessários, e os riscos envolvidos.

A seguir são exploradas algmas questões essenciais quando do planejamento e elaboração de um roadmap para temas relacionados esse tipo de tecnologia:

Modelo Operacional e a Importância dos Fusion Teams e Citizen Developers

Para capturar os benefícios integrais das plataformas No & Low-Code, é essencial que as organizações não apenas revisem seus modelos operacionais de TI, mas também considerem a dinâmica da organização como um todo.

Neste cenário, emergem os conceitos de "Fusion Teams" e "Citizen Developers".

Os "Fusion Teams" são equipes multidisciplinares que incluem membros com diferentes habilidades técnicas e de negócios, trabalhando juntos para desenvolver soluções de maneira ágil e inovadora.

Esta abordagem facilita a colaboração entre TI e outras áreas da empresa, acelerando a entrega de soluções que atendam às necessidades reais dos usuários finais.

Por outro lado, os "Citizen Developers", ou desenvolvedores cidadãos, são usuários não técnicos que utilizam plataformas No & Low-Code para criar ou ajustar aplicações.

Esses indivíduos podem trazer insights valiosos de suas áreas de expertise, promovendo inovações que refletem as necessidades específicas de seus domínios funcionais.

Governança e Manutenção de Padrões

À medida que as fronteiras entre os times de TI e negócios se tornam mais fluidas, a governança se torna um desafio crucial.

A governança no contexto das plataformas No & Low-Code deve garantir que:

  • Fronteiras entre os times: Definições claras de responsabilidade e autonomia são estabelecidas para evitar conflitos e redundâncias. É necessário determinar quais tarefas são apropriadas para os Citizen Developers e quais exigem a intervenção direta dos profissionais de TI.
  • Adesão aos padrões arquitetônicos: As soluções desenvolvidas devem seguir os padrões arquitetônicos estabelecidos para garantir integração, segurança e eficácia a longo prazo. Isto implica a criação de diretrizes que orientem os desenvolvedores cidadãos, assegurando que as aplicações se alinhem às estratégias de TI e aos objetivos de negócio mais amplos.
  • Cumprimento de normas de auditoria: Em indústrias altamente reguladas, é imprescindível que as soluções cumpram com as exigências legais e de compliance. Sistemas de monitoramento e revisão contínuos são fundamentais para assegurar que todas as aplicações estejam em conformidade com as regulamentações vigentes.

Desafios na Escala e Regulação

A magnitude do tamanho da organização e o nível de regulação do setor determinam a complexidade da implementação de plataformas No & Low-Code.

Não se trata apenas de implementar uma nova tecnologia, mas de entender profundamente as implicações dessa implementação em uma escala mais ampla.

Organizações maiores e mais regulamentadas necessitam de uma análise meticulosa antes de escalar o uso de tais tecnologias.

O planejamento deve considerar os impactos operacionais, os riscos de segurança, a integridade dos dados e a resiliência do sistema.

Além disso, é crucial desenvolver uma estratégia de capacitação e formação contínua para os desenvolvedores cidadãos, assegurando que as inovações sejam sustentáveis e alinhadas com os objetivos corporativos.

O desafio de harmonizar as soluções de No & Low-code

À medida que as organizações de TI evoluem para enfrentar desafios cada vez mais complexos em um ambiente tecnológico em constante mudança, surge a necessidade de harmonizar uma variedade de conceitos e tendências que não são facilmente "empacotáveis" para uso generalizado.

A implementação de políticas eficazes para a gestão de soluções No & Low-code requer uma abordagem estratégica que leve em conta diversos aspectos da arquitetura empresarial, segurança, governança e operações.

São listadas a seguir alguns tópicos essenciais que precisam ser considerados para desenvolver uma política de harmonização eficaz de soluções No & Low-code.

A complexidade dos desafios apresentados pelo No & Low-code exige uma abordagem multifacetada e bem coordenada.

Ao considerar estes tópicos essenciais na política de harmonização, as organizações podem não apenas mitigar riscos mas também potencializar o uso de novas tecnologias de forma segura e eficiente.

A chave para o sucesso nesta empreitada é uma governança forte, clareza de visão e uma colaboração efetiva entre todos os stakeholders envolvidos:

  • Organização Agile: A implementação de uma organização ágil é crucial para a adaptação rápida às mudanças do mercado e para o alinhamento das operações de TI com os objetivos de negócios. A agilidade permite uma resposta mais rápida e eficiente, facilitando a integração de novas tecnologias e práticas, como as soluções No & Low-code, dentro de uma estrutura controlada e gerenciável.
  • Acoplamento/Desacoplamento de Sistemas: A harmonização eficaz dos sistemas de canais e os sistemas core/back-end envolve o acoplamento e desacoplamento estratégico desses componentes. Isso permite uma integração fluida e segura, onde os sistemas core permanecem protegidos enquanto os sistemas de canais podem ser mais flexíveis e adaptáveis às necessidades emergentes.
  • Organização e Responsabilidade sobre Sistemas Complexos: A definição clara de organização e responsabilidade sobre sistemas complexos ou de missão crítica é vital. Isso inclui a designação de equipes específicas para gerenciar essas plataformas, garantindo que todos os aspectos, desde a segurança até a manutenção, estejam sob supervisão competente.
  • Team Topology e Estruturação de Equipes: A topologia de equipe influencia diretamente a eficácia com que as organizações podem implementar e gerenciar soluções No & Low-code. Estruturar equipes para maximizar a comunicação, colaboração e eficiência é essencial para manter a integridade e a segurança das operações de TI.
  • Gestão e Governança da Visão de Enterprise Architecture: Uma visão clara e bem gerida de enterprise architecture é crucial para a integração bem-sucedida das soluções No & Low-code. Isso envolve o desenvolvimento de um plano abrangente que coordene todas as facetas da arquitetura de TI, desde sistemas legados até novas implementações.
  • Aceleradores, Padrões, Framework e Guard-Rails Arquitetônicos: A utilização de aceleradores, padrões, frameworks e guard-rails arquitetônicos ajuda a garantir que as soluções No & Low-code sejam desenvolvidas e implementadas de forma segura e eficaz. Estes instrumentos fornecem as diretrizes necessárias para manter a consistência e a conformidade em toda a arquitetura de TI.
  • Gestão e Governança da Qualidade, Produtividade, Reusabilidade e Manutenibilidade: A qualidade, produtividade, reusabilidade e manutenibilidade dos sistemas de TI devem ser rigorosamente gerenciadas para garantir que as soluções No & Low-code se integrem sem problemas ao ecossistema existente. Isso inclui a implementação de práticas de governança que assegurem a manutenção desses padrões.
  • Pipelines DevSecOps e Rastreabilidade das Mudanças e Assets: Integrar pipelines DevSecOps para automatizar e securizar a entrega de software é essencial. A rastreabilidade das mudanças e dos assets garante que todas as alterações sejam documentadas e revisadas, minimizando o risco de erros ou brechas de segurança.
  • Segurança e Privacidade: A segurança e a privacidade são, talvez, os aspectos mais críticos da implementação de soluções No & Low-code. A política de harmonização deve incluir estratégias robustas para proteger dados e infraestruturas contra acessos não autorizados e violações.
  • Monitoramento e Telemetria: O monitoramento contínuo e a telemetria são fundamentais para entender o desempenho e a saúde dos sistemas de TI. Essas práticas ajudam a identificar e resolver proativamente problemas antes que eles afetem as operações.
  • Gestão da Disponibilidade, Performance e Resiliência: Manter a alta disponibilidade, performance e resiliência dos sistemas de TI é crucial para qualquer organização. A política de harmonização deve focar na otimização desses aspectos para garantir uma experiência de usuário consistente e confiável.
  • Governança Técnica e FinOps de Recursos On-Premises e Cloud: Finalmente, a governança técnica e a gestão financeira (FinOps) de recursos on-premises e na nuvem devem ser meticulosamente planejadas. Isso inclui o monitoramento de custos e o uso eficiente dos recursos para maximizar o retorno sobre o investimento.

Evolução Cronológica

A trajetória de No & Low-code é marcada por desenvolvimentos significativos que refletem as mudanças nas demandas tecnológicas e empresariais.

A seguir é apresentada uma visão detalhada da evolução cronológica de No & Low-code, desde suas origens conceituais até as inovações mais recentes, ilustrando como essas tecnologias revolucionaram a infraestrutura de TI nas organizações.

As plataformas No & Low-code continuam a evoluir, respondendo tanto às oportunidades tecnológicas quanto aos desafios operacionais.

À medida que novas tecnologias emergem e os custos de infraestrutura flutuam, as estratégias de TI devem permanecer ágeis e adaptativas.

A capacidade de uma organização de se adaptar eficientemente será crucial para manter a competitividade e a inovação em um ambiente empresarial que é, por natureza, volátil e em constante evolução.

1) – As Origens dos Ambientes de Desenvolvimento Visual (Anos 1980 – 2000)

  • Primeiros Avanços: Nos anos 1980 e 1990, os primeiros ambientes de desenvolvimento visual, como o Visual Basic da Microsoft, permitiram aos desenvolvedores criar aplicações através de interfaces gráficas. Estas ferramentas começaram a democratizar o desenvolvimento de software, permitindo que usuários com pouco conhecimento técnico pudessem criar aplicações básicas.
  • IDE e RAD: As Integrated Development Environments (IDEs) e ferramentas de Rapid Application Development (RAD) emergiram como precursoras das plataformas No & Low-code, oferecendo formas mais rápidas e visuais de desenvolver software. Ferramentas como Delphi e PowerBuilder exemplificavam essa tendência, facilitando o desenvolvimento de aplicações empresariais.

2) – A Emergência das Plataformas Low-code (Anos 2000 – 2010)

  • Automatização de Processos: Durante os anos 2000, a necessidade de automatização de processos empresariais impulsionou o desenvolvimento de ferramentas de BPM (Business Process Management). Estas plataformas começaram a integrar funcionalidades de desenvolvimento Low-code, permitindo a criação de workflows e aplicações sem a necessidade de codificação extensiva.
  • Primeiras Plataformas Low-code: As primeiras plataformas Low-code começaram a surgir, focando em acelerar o desenvolvimento de aplicações empresariais. Ferramentas como OutSystems e Mendix permitiram que desenvolvedores criassem aplicações complexas de forma mais rápida e eficiente, utilizando componentes pré-construídos e interfaces visuais.

3) – A Popularização e Expansão do Low-code e No-code (Anos 2010 – 2020)

  • Democratização do Desenvolvimento: Nos anos 2010, a democratização do desenvolvimento de software ganhou força com o surgimento de plataformas No-code, que permitiram a usuários não técnicos criar aplicações completas. Ferramentas como Bubble, Airtable e Zapier exemplificaram essa tendência, capacitando usuários de negócios a desenvolver soluções sem escrever uma linha de código.
  • Adesão Empresarial: Grandes empresas começaram a adotar plataformas Low-code e No-code para acelerar a transformação digital. Ferramentas como Microsoft PowerApps e Google App Maker permitiram a criação rápida de aplicações internas, facilitando a automação de processos e a integração de sistemas legados.

4) – Integração com Tecnologias Emergentes (2020 – Presente)

  • Inteligência Artificial e Automação: Com a integração de IA e automação, as plataformas No & Low-code começaram a oferecer capacidades avançadas. Ferramentas como o Microsoft Power Automate e o Appian integraram funcionalidades de machine learning e automação de processos robóticos (RPA), permitindo a criação de soluções inteligentes e adaptativas.
  • Expansão do Ecossistema: O ecossistema de No & Low-code expandiu-se para incluir uma ampla gama de soluções, desde criação de sites até automação de fluxos de trabalho complexos. Plataformas como Webflow para design de websites e Integromat para automação de processos exemplificam essa diversidade, oferecendo capacidades especializadas para diferentes necessidades empresariais.
  • Segurança e Governança: À medida que a adoção dessas plataformas aumentou, a segurança e a governança tornaram-se áreas de foco. Ferramentas começaram a incorporar controles de segurança robustos, autenticação e autorização avançadas, e conformidade regulatória para garantir que as aplicações desenvolvidas estivessem seguras e em conformidade com as políticas corporativas.

5) – O Futuro de No & Low-code

  • Hiperautomação: O conceito de hiperautomação, que envolve a utilização combinada de múltiplas tecnologias de automação, está emergindo como uma tendência chave. As plataformas No & Low-code estão sendo integradas com RPA, IA e machine learning para criar soluções altamente automatizadas e inteligentes.
  • Desenvolvimento Cidadão: O desenvolvimento cidadão, onde usuários de negócios criam aplicações para atender às suas próprias necessidades, está se tornando cada vez mais comum. As empresas estão adotando estratégias para apoiar e governar esses desenvolvedores cidadãos, fornecendo ferramentas e treinamentos para garantir a qualidade e segurança das soluções criadas.
  • Inovação Contínua: À medida que as tecnologias evoluem, as plataformas No & Low-code continuarão a inovar, incorporando novas capacidades e melhorando a experiência do usuário. A capacidade de integrar facilmente com outras tecnologias emergentes e adaptar-se às necessidades empresariais dinâmicas será crucial para o sucesso contínuo dessas plataformas.

Em suma, a evolução de No & Low-code tem sido uma jornada de transformação contínua, marcada por avanços tecnológicos significativos e desafios complexos.

À medida que essas tecnologias continuam a se desenvolver, elas prometem transformar ainda mais a forma como as organizações operam, oferecendo novos insights e oportunidades para inovação.

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