Agile Engineering by Tom Gilb

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Assisti os vídeos do Tom Gilb nessa playlist de um evento na Índia e achei muito pertinente as suas colocações:

Bom, em primeiro lugar há de se no mínimo dar o crédito a ele por toda sua biografia referente a engenharia de sistemas, de forma a ouvir e refletir sobre o que ele aponta e avaliar se faz sentido na realidade de cada um:

1)- Antes de se iniciar um desenvolvimento (coding) é essencial primeiro que haja um trabalho de engenharia que avalie o "o que e o como" será feito. A analogia com deixar pessoas que só manjam de martelo e serrote a responsabilidade de construir um arranha-céu me pareceu muito boa!

2)- Depois de um vídeo com quase 1h com toda a lógica por trás da importância da engenharia de sw em diversas dimensões e disciplinas. Vale a penas reservar um tempo para assistir. Defendo há tempos a necessidade de se criar mecanismos que busquem garantir a qualidade/integridade arquitetônica do que se faz em modo "agile", ou seja, não dá para se ter a preocupação e visibilidade apenas do que se faz na sprint, tem que se pensar no médio e longo prazo (especialmente para sistemas que se esperam uma perenidade de alguns anos).

3)- A análise sobre o Elon Musk como um grande exemplo de agilidade, mensurando os resultados, é muito boa!

4)- Quanto aos resultados do Agile, confesso que não tenho essa visibilidade sobre as estatísticas de sucesso nos projetos em Agile (que segundo ele são apenas ligeiramente superior ao do mundo waterfall). Acho, de qualquer forma, que faz sentido a discussão aberta e franca sobre o efetivo "sucesso" de cada projeto, valendo ressaltar a necessidade de refletir de forma transparente o que significa "sucesso" em cada projeto: - Cumprir prazo? - Cumprir custo - Cumprir escopo? - Cumprir "qualidade"? - Cumprir com os retornos/benefícios estimados?

5)- Li em alguns blogs (inclusive do SAFe) que algumas pessoas questionam se as colocações do Tom, especialmente as referentes aos índices de sucesso do Agile serem próximos do waterfall, não seriam parciais sob a perspectiva de que ele possui e defende uma metodologia própria. Acho que a pergunta é justa de ser feita, mas as reflexões que ele coloca sobre o atual estado de Agile possuem o seu sentido também. Ao final, o Agile faz sentido desde que esteja entregando resultados de forma mais rápida e em maior volume do que outras formas de se fazer projetos, e para isso, há que se adequar às necessidades e realidades de cada organização (não existe fórmula pronta "one size fits all").

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