Boa matéria da CIO Online sobre como escalar soluções de AI:

https://www.cio.com/article/410642/how-to-launch-and-scale-a-successful-ai-pilot-project.html

Quem já teve a oportunidade de participar de iniciativas com AI deve ter percebido que:

  1. AI, apesar de todos os avanços nos últimos anos, ainda está na sua infância sob o aspecto comercial mainstream e mesmo tecnológico, vide o fato de que ainda não temos claro o alcance das possibilidades (nem imaginamos até onde isso pode chegar), além de quantos novos frameworks e tecnologias surgem e desaparecem em questão de meses (algo típico de tecnologias em maturação).
  2. Existe uma curva de aprendizado tanto para que o time de desenvolvimento domine as tecnologias, quanto para que a organização como um todo seja capaz de identificar as oportunidades de uso.
  3. Essa curva é mais pronunciada do que a vista em tecnologia já massificadas (é bem diferente de simplesmente mudar a plataforma de construção de front-end, por exemplo).
  4. Nesse sentido é essencial que se busque a estabilidade e perenidade do time. Apesar de se chamar “Artificial Intelligence”, ainda é a “Human Intelligence” quem faz a mágica acontecer, então que se mantenham as pessoas alocadas no time por um bom tempo.
  5. Resultados expressivos (com impacto financeiro) não são imediatos, sendo assim, “um bom tempo”, no sentido de prazo até que os resultados surjam deve ser medido em meses (não dias/semanas), daí a necessidade de prever um budget de investimento de médio prazo.

Ainda assim, sigo mantendo a aposta de que esse é o caminho de diferenciação em um mundo onde ser digital já virou mainstream.

Trabalhar com iniciativas que envolvam AI é algo que sem dúvidas me deixa saudades, mas eu espero poder sanar isso em breve!