Utilizando uma escala personalizada inspirada no CMMI (Capability Maturity Model Integration), podemos definir critérios específicos para avaliar a maturidade da área de Architecture & Technology Visioning.
Cada nível de maturidade é caracterizado por critérios que refletem o grau de sofisticação e eficiência das práticas arquitetônicas.
Esses critérios fornecem uma estrutura para avaliar o nível de maturidade da Architecture & Technology Visioning dentro de uma organização, permitindo identificar áreas de força e oportunidades de melhoria:
Nível 1: Inexistente
· Ausência de Frameworks Arquitetônicos: Não há uso de frameworks como TOGAF ou Zachman.
· Falta de Alinhamento Estratégico: Ausência de alinhamento entre a arquitetura de TI e os objetivos de negócios.
· Inexistência de Governança Arquitetônica: Não há processos de governança para a arquitetura de TI.
· Nenhum Monitoramento de Tendências Tecnológicas: Falta de esforços para acompanhar ou integrar tecnologias emergentes.
· Pouca ou Nenhuma Colaboração Interdepartamental: Falta de interação entre a arquitetura de TI e outras áreas de negócio.
Nível 2: Inicial
· Adoção Incipiente de Frameworks: Frameworks arquitetônicos começam a ser explorados.
· Reconhecimento da Necessidade de Alinhamento: Primeiros passos para alinhar a TI com os objetivos de negócio.
· Processos de Governança Emergentes: Início da implementação de processos de governança arquitetônica.
· Exploração de Novas Tecnologias: Primeiras tentativas de incorporar novas tecnologias.
· Comunicação Inicial entre TI e Negócios: Começo de diálogo entre arquitetos de TI e outras áreas de negócio.
Nível 3: Repetitivo
· Frameworks Arquitetônicos Estabelecidos: Frameworks como TOGAF são usados de maneira consistente.
· Alinhamento Estratégico em Desenvolvimento: A arquitetura de TI começa a refletir mais claramente os objetivos de negócios.
· Governança Arquitetônica Funcional: Existem processos de governança que são regularmente aplicados.
· Integração de Tecnologias Emergentes: Novas tecnologias são integradas de forma mais sistemática.
· Colaboração Efetiva com Áreas de Negócio: Interações regulares e produtivas entre TI e outras áreas.
Nível 4: Gerenciado
· Frameworks Arquitetônicos Integrados: Uso avançado de frameworks arquitetônicos, totalmente integrados com as operações de TI.
· Alinhamento Estratégico Consolidado: A arquitetura de TI está totalmente alinhada e contribui para os objetivos estratégicos.
· Governança Arquitetônica Robusta: Processos de governança são parte integrante da gestão de TI.
· Adoção Estratégica de Tecnologias: Escolha e integração de tecnologias baseadas em análise estratégica.
· Colaboração Interdepartamental Eficaz: Colaboração entre TI e negócios é regular e produz resultados tangíveis.
Nível 5: Otimizado
· Frameworks Dinâmicos e Adaptativos: Frameworks arquitetônicos são continuamente adaptados e atualizados.
· Alinhamento Estratégico Proativo: A arquitetura de TI antecipa as necessidades futuras de negócio.
· Melhoria Contínua na Governança: Processos de governança são regularmente revisados e melhorados.
· Inovação Tecnológica Liderada pela Arquitetura: A arquitetura de TI é uma força motriz para a inovação.
· Integração Total entre TI e Negócios: A colaboração é fluída, e a TI é vista como um parceiro estratégico no negócio.
· Esses critérios fornecem uma estrutura para avaliar o nível de maturidade da "Architecture & Technology Visioning" dentro de uma organização, permitindo identificar áreas de força e oportunidades de melhoria.